sábado, 31 de julho de 2010

Ainda (e novamente...) sobre carros e lembranças...

Certa noite, eu e o Jhonny pegamos o Landau "na moita" e fomos procurar encrenca por aí.
O carro era o xodó do velho e ele morria de ciúmes dele, mas, a ocasião faz o ladrão e, estávamos sozinhos em casa e de má intenção e não deu outra.
Botamos un vinte reais de gasolina (que custava 76 cents o litro) e saímos por aí.
Paramos na Tiba, que era o lugar onde as coisas aconteciam a dez ou doze anos atrás, e lá estava o Mr. Bean com seu Charger R/T. Puta carro bandido do cacete, azul escuríssimo, com os vidros pretos originais de fábrica e aqueles faróis escondidos atrás da grade, nunca mais vi nem ele e nem o carro, uma pena.
Tentei de todas as formas roer a corda e declinar do desafio, mas no fim das contas, a reta da Random fica linda a mais de 180km/h e a adrenalina falou mais alto.
Duelo de peso, 215cv de um lado, 197cv de outro, mais de três toneladas de lata e cromados, carros da época em que a gasolina era barata e servida a rodo, dá época em que todos acredidavam que a felicidade era para sempre e que os sonhos bons iam se realizar...
Perdi, claro, estava em desvantagem, mas foram segundos pra ficar pra história.
Não sei por quê lembrei disso, acho que é por quê está chovendo e fiquei um tanto nostálgico.
Também já cansei de contar essa história e, já foi contada por tantos e de tantas formas que, da última vez que a ouvi, eu e o Bean chegamos no final da reta a mais de 300km/h e só perdi por que um cabo de vela soltou, uhauhauhauha...

Então, falando dos grandes carros americanos e de como se dirige um deles:

O Cadillac
Roberto Carlos

Peguei meu Cadillac
Mil novecentos e sessenta
E nele me sentia
Com metade de quarenta
Em meu Cadillac, meu Cadillac
Saí pela cidade me sentindo um jovenzinho
E na primeira esquina
Parei ao lado de um brotinho
Meu Cadillac, meu Cadillac
E o brotinho do meu lado
Ao sair deixou comigo o meu passado

Fui à casa da Dorinha
Minha antiga namorada
E como nos velhos tempos
Parei em cima da calçada
Meu Cadillac, meu Cadillac
Veio um cara lá de dentro
Perguntou a que eu vinha
E cheio de intimidade perguntei pela Dorinha
E meio sério
Ele me disse
A Dorinha é minha agora
E é melhor você chama-la Dona Dora

Meu Cadillac lindo, longo
Conversível, extravagante
Quase seis metros de um vermelho cintilante
Me lembro bem da minha juventude linda
Tudo era alegria eu me lembro bem ainda

A tarde vinha vindo
E pra casa eu voltava
Peguei o meu amor que no caminho me esperava
Em meu Cadillac, meu Cadillac
Depois de um longo beijo
Contei à ela as novidades
Que eu viajei no tempo e estava doido de saudade
Saudade dela, no meu Cadillac
Já na garagem o pé no breque
O Cadillac ao lado do meu Calhambeque

Já na garagem o pé no breque
O Cadillac ao lado do meu Calhambeque

Meu Cadillac lindo, longo
Conversível, extravagante
Quase seis metros de um vermelho cintilante
Me lembro bem da minha juventude linda
Tudo era alegria eu me lembro bem ainda

A tarde vinha vindo
E pra casa eu voltava
Peguei o meu amor que no caminho me esperava
Em meu Cadillac, meu Cadillac
Depois de um longo beijo
Contei à ela as novidades
Eu viajei no tempo e estava doido de saudade
Saudade dela, no meu Cadillac

Já na garagem o pé no breque
O Cadillac ao lado do meu Calhambeque

Já na garagem o pé no breque
O Cadillac ao lado do meu Calhambeque

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