quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Vinhos...

Penso que as pessoas especiais são como os vinhos, tem de ser abertos com delicadeza, sentidos pelo olfato ao se abrir a garrafa, pela visão, enquanto ele se acomoda no fundo da taça, deve haver uma cumplicidade, um ritual, um flerte, depois, aos poucos sentimos seu sabor, deixamos ele passear vagarosamente pela nossa boca, sentindo cada nota do seu gosto, cada traço que ele absorveu enquanto envelhecia, cada faceta que o torna único e especial, diferente de todos os outros, só depois de travar esse conhecimento é que o tomamos aos goles, mas sem pressa, o objetivo não é o ápice ou a embriaguês imediata, mas a alegria do encontro, do momento, que vai nos fazer levitar, elevar nosso pensamento durante o ato e nos deixará com aquela sensação de que foi bom, mas infelizmente acabou, quando a garrafa estiver vazia.




Brrrrrrrrrrrrrrrrr.... que frio...

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