domingo, 5 de setembro de 2010

Pontes de nós mesmos...

Durante os últimos dias passei por uns lances interessantes
tanto bons quanto ruins.
Mas o que me chamou a atenção foi como vivemos em um
tempo impessoal e triste.
Agora que todas as fronteiras do mundo praticamente caíram,
pelo menos as barreiras físicas ou mecânicas,
levantamos barreiras altas contra as pessoas á nossa volta e
impedimos que elas se aproximem.
E daí é que os contrastes nos marcam mais.
Conheci pessoas muito legais nos últimos dias e rimos muito,
conversamos muito também,
acho que são amigos que levarei comigo daqui pra frente.
E conheci pessoas muito legais que não verei nunca mais, infelizmente.
E isso é importante, isso é o máximo.
Pena que conheci muita gente que não consegui arrancar sequer
um bom dia ou um sorriso.
Conheci pessoas de pedra, máquinas de trabalhar e fazer merda
totalmente insensíveis e imunes a qualquer tipo de emoção.
Que droga isso.
Noto que faço mais amigos entre as pessoas mais velhas,
ou,
entre os últimos sobreviventes dos anos 80,
ou
que foram educadas de forma diferente, de antes da educação pela
máquina e pela grana.
Pessoas que ralaram o joelho na terra jogando bola,
que volta e meia andam de pés descalços na grama,
que batiam figurinha ou jogavam bolita.
Estranho não?
Bom, talvez a minha viagem á selva de pedra tenha me feito
dar mais valor aos meus amigos.
Os melhores amigos do mundo...

Algumas frases que li ou ouvi nos últimos dias:

" Quando você passar pela vida de uma pessoa, tem de fazer
com que, ao sair, essa seja uma pessoa melhor do que quando
você a conheceu..."

"Amigos só são amigos na hora da foto... Pra quê essa carência,
de sempre ter de mostrar que é amado pro mundo inteiro? "

Sem mais...

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