segunda-feira, 28 de março de 2011

Sem lágrimas dessa vez.

Cara, se tem um negócio que me chateia mesmo não é ser julgado pelo que não fiz, mas lidar com as reações das pessoas depois que descobrem a merda que fizeram.
Eu já abri muitas portas erradas na minha vida e as fechei logo depois de entrar, pra ir em frente, seja o que for.
Já quebrei a cara tantas vezes, já me dei mal muitas vezes.
Nessa escola que você está entrando, eu sou professor.
Para com esses joguinhos, por favor, te imploro, pára com isso.
Já vi esse filme antes e já sei como ele acaba, eu sei que o final é triste...
Vai em frente, segue, só não me faz de palhaço.
Pelo menos não estraga as lembranças do que existiu.
Deixa pelo menos alguma coisa boa pra eu contar.
Pra recordar.
Caramba, você escolheu abrir uma porta que eu queria  deixar fechada.
Não importa quanta vontade eu tenha tido de abrir essa maldita porta.
Ela ficou fechada até você girar a maçaneta,
Eu fiquei firme até você ter batido o pé.
Ter dado um basta, ter colocado um ponto final em tudo.
Não sei se estou em outra.
Talvez esteja.
Mas, não entra nessa competição ridícula e desnecessária.
Ou então vai, se atira mesmo, até é melhor.
Mostra que realmente não sou nada e que não marquei nada.
Pra me dar mais garra pra seguir em frente.

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