quarta-feira, 14 de março de 2012

A inerte Alice e suas cartas de amor.

Te vi no jornal dia desses, no abrir e fechar da página, voltei e te dei mais atenção. Não somos mais tão jovens, afinal, se passaram uns 16 ou 17 anos, mais talvez, da primeira vez que te vi. Sim, você está diferente, talvez o rosto mais sério, mas o mesmo olhar inteligente por trás dos óculos. Acho que foram os óculos que sempre fizeram você se destacar, talvez por atrair a atração pros seus olhos.
Sei lá.
Fiquei feliz por ver a pequena nota. Fiquei feliz por ler seu nome e ver que falavam bem de você.
No fim, o tempo me levou pra longe. Pra época da escola. Pra época em que éramos mais felizes,
menos responsáveis.
Em algum canto sei que ainda estão as músicas que você traduziu, alguns desenhos que você fez.
Aquele cd que eu te dei, ainda existe?
Bah, perguntas sem resposta.
Por esses dias passei pela sua casa, algumas vezes, tive de passar por lá, não tive escolha, que coisa
e as memórias vão sendo puxadas e puxadas.
Não são memórias tristes, apenas memórias de tempos que se foram, de amigos que se foram, de
velhos amores que nunca aconteceram.
Coisas da vida.
Sucesso e felicidade garota, onde quer que você vá.

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